segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Nutrição Enteral e Parenteral

A Nutrição Enteral (NE) é todo e qualquer alimento, com ingestão controlada de nutrientes, que surge como uma possibilidade terapêutica de manutenção ou recuperação do estado nutricional naqueles indivíduos que apresentarem o trato gastrintestinal íntegro para o processo digestório, mas com a ingestão oral parcial ou totalmente comprometida. Sua administração é realizada por via oral, através de uma sonda (passagem naso/orogástrica) posicionada ou implantada no estômago, no jejuno ou no duodeno, onde o frasco de nutrição é acoplado a um equipo de nutrição. Apresenta-se na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada, podendo ser industrializada ou não.

Nutrição Parenteral (NP) é a nutrição realizada por uma via diferente da via oral. A NP pode complementar ou substituir completamente a alimentação normal. Ela consiste, basicamente, em uma solução ou emulsão preparada para estar em equilíbrio com as demandas de nutrientes, como carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais, do organismo. Sua administração ocorre por via endovenosa, através de um conjunto de equipo e cateter. Pode fornecer parte ou a totalidade das necessidades nutricionais de uma pessoa. Esse tipo de alimentação tem a finalidade de complementar ou, ainda, de substituir o fornecimento via oral ou enteral de nutrientes como: glicose, proteínas, sais minerais, eletrólitos, água e vitaminas, e possibilita, assim, a manutenção da homeostase, pelo suprimento de aminoácidos e lipídios.

 

Cateter de Shilley e PICC

Cateter de Shilley: constitui um acesso temporário para hemodiálise que é estabelecido através da inserção percutânea em uma veia calibrosa (jugular interna, femoral e subclávia). Pode ser de duplo ou triplo lúmen e confeccionado de diferentes materiais. Em geral tem as vias de acesso diferenciadas por cor (Azul para venoso e Vermelha para arterial). Muita das vezes esse acesso pode ser puncionado pelo médico em um leito de UTI.



O cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência (PICC): é confeccionado em material macio e flexível (silicone ou poliuretano), indicado para pacientes em uso de terapia intravenosa com drogas vasoativas, nutrição parenteral prolongada, antibiótico-terapia e infusões hipertônicas entre outras.
É um procedimento simples, com técnica asséptica, podendo ser realizado no leito do paciente, monitorizado adequadamente, e é um procedimento exclusivo do enfermeiro devidamente habilitado. A extremidade distal do cateter fica localizada na veia cava superior, mais precisamente em terço médio. As veias mais comumente usadas são a basílica e cefálica.

 

Cuidados:
  •  É muito importante proteger o curativo realizado na pele no momento do banho, pois o local da punção não pode ser molhado de jeito algum.
  • Durante a aplicação, tome muito cuidado com os fios, para que não aconteçam falhas durante o tratamento.
  • No momento das refeições, também fique atento para que nenhum alimento ou líquido caia no local.
  • É necessário fazer a limpeza interna do cateter. Este procedimento é chamado de “heparinização” ou “salinização” do cateter. O paciente deverá comparecer uma vez por semana no hospital ou ambulatório para fazer a troca da solução de heparina do interior do cateter.

Ventilação mecânica invasiva e não invasiva

Ventilação mecânica invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente por meio de tubo endotraqueal ou traqueostomia.


Ventilação mecânica não invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente através de máscaras.

UTI adulto e infantil

UTI (adulto) do Hospital São Camilo em São Paulo - SP, Brasil:


UTI (adulto) do Hospital Mário Dourado Sobrinho em Irecê, Bahia, Brasil:


UTI (infantil) do Complexo Hospitalar de Niterói em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil:


Humanização na UTI

 
 
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor cuja equipe de trabalho é composta por médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, funciona vinte e quatro horas por dia durante todo o ano. Seu o objetivo é o atendimento contínuo a pacientes críticos do ponto de vista clínico, quer sejam adolescentes ou adultos, mediante prévia solicitação de seu médico assistente e de acordo com critérios de admissão estabelecidos pela equipe médica da UTI, respeitados claramente a capacidade de internamento da unidade.

A humanização na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. Esta prática deve incorporar os valores, as esperanças, os aspectos culturais e as preocupações de cada um.

No processo da Humanização a equipe, confrontada com o sofrimento diário, passa a manifestar mecanismos de defesa para diminuição de sua sensibilidade, favorecendo o aparecimento da calosidade profissional. Para que haja a humanização total em uma UTI, três diferentes aspectos devem ser considerados: o modo de ser cuidado o paciente e seus familiares; a atenção ao profissional da equipe e o ambiente físico. 
 
 

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Escala de Cincinnati

O que é AVC?
O AVC (acidente vascular cerebral), ou AVE (acidente vascular encefálico) é um evento agudo, onde ocorre a interrupção do aporte circulatório para uma região específica do encéfalo, causando sintomas diversos, dependendo de qual o vaso sanguíneo é comprometido e, portanto, qual a região encefálica lesionada. Isto é, pode haver perda de força ou sensibilidade de um lado do corpo, dificuldade para falar, dificuldade para enxergar, dificuldade de compreensão, perda de consciência, convulsões, perda de memória súbita, tonturas intensas (geralmente associadas a outros sinais neurológicos, diferentemente das tonturas labirínticas), incoordenação motora, e outros sintomas mais complexos. É o que as pessoas costumam chamar de isquemia, ou derrame.



Como reconhecer um AVC?
Escala de Cincinnati (são três sinais considerados indicativos de AVC):
  • Assimetria Facial: a boca “entorta” para o lado
  • Perda de força em um dos membros superiores
  • Dificuldade para falar. Neste último item, devemos pedir ao doente que fale uma frase, como: “O rato roeu a roupa do rei”, ou “Estou com problemas para pronunciar as palavras”. Estas frases requerem uma boa movimentação da língua, que no AVC pode estar parcialmente paralisada, causando uma fala defeituosa, ou o paciente pode estar completamente incapaz de falar, ou falará palavras completamente diferentes das solicitadas, devido ao comprometimento do centro da fala, no cérebro.